“Borges quer palanque político. Sempre atuei em defesa dos que mais necessitam”, afirma Abilio

Candidato do PL diz que procurador de Justiça mira palanque para ter espaço na mídia

O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), rebateu o procurador de Justiça José Antônio Borges, que encaminhou ao Procurador Regional Eleitoral pedido de providências por supostamente perseguir usuários de drogas que permanecem no beco do candeeiro em Cuiabá.

Na avaliação de Abilio, José Antônio Borges criou um fato para se aparecer em público já que tem a pretensão de ser candidato a Procurador Geral de Justiça, nas eleições internas do Ministério Público programadas para dezembro.

“É bom lembrar que o José Antônio Borges a cada eleição aparece com uma dessa. E agora não é diferente. Parece um militante político dentro de um processo eleitoral querendo intervir, atrapalhar, criando narrativas aos adversários”, disse.

Abilio ainda destacou que seu histórico na política sempre foi defender aqueles que necessitam de ações do poder público.

“O amor que eu tenho aos pobres é de ir numa UPA de madrugada para cobrar atendimento após aguardar horas na fila.
Aquelas pessoas que conversaram comigo consomem drogas no beco do candeeiro, só recebem uma marmita para comer e buscam outros meios para consumir drogas. Aquilo não é invenção minha. Não estou pedindo para ninguém ir embora de Cuiabá. A pessoa que deseja voltar para sua casa, reencontrar sua família e iniciar um tratamento vai ter acesso a sua passagem”, destacou.

Histórico de militância

Em fevereiro deste ano, o procurador de Justiça José Antônio Borges foi punido com censura pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por ter feito discurso político atacando o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

O CNMP classificou como grave a conduta do ex-procurador-geral de Justiça, julgando procedente o Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Ao ser reconduzido ao cargo de chefe do MPE, em fevereiro de 2021, Borges afirmou que Bolsonaro, então presidente da República, era “insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência e jogou a população contra governadores e prefeitos”.

Atribuiu exclusivamente a Bolsonaro à responsabilidade da morte dos brasileiros por Covid-19 na pandemia. Afirmou, também, que o ex-presidente teria um gabinete de ódio instalado dentro do Planalto para atacar instituições pilares do estado democrático de direito, como o Congresso Nacional, Poder Judiciário e o Ministério Público.

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