Profissionais não precisarão de autorização da prefeitura para execução de projetos e terão sua formação e registro de classe como garantias.
Engenheiros e arquitetos não precisarão de autorização da Prefeitura de Cuiabá para executar seus projetos na capital. Essa é uma das propostas do projeto Destrava Cuiabá, que consta no plano de governo de Abilio Brunini (PL), candidato a prefeito de Cuiabá.
“Para melhorar a receita vamos destravar Cuiabá”, disse o candidato, no 1° debate, realizado nesta terça-feira (20), pelo Portal Primeira Página.
O programa propõe uma revolução na construção civil da cidade, simplifica processos burocráticos e incentiva o desenvolvimento urbano.
“A ideia central é que arquitetos e engenheiros, já qualificados e capacitados, não necessitem mais aprovar projetos na prefeitura, mas apenas registrar os dados urbanísticos e o tipo de edificação. Depois, se ocorrer algum problema, ele responde no registro de sua categoria, assim como ocorre com médicos, por exemplo”, explica Abilio.
O candidato ainda salientou o uso de inteligência artificial nos processos. “Para tirar nota, vai ter inteligência artificial para ser mais ágil. Isso vai fazer a economia girar e desburocratizar a prefeitura e girar a economia”.
Um levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) aponta que o mercado imobiliário de Cuiabá concluiu 2023 com uma movimentação financeira de R$4,2 bilhões. O montante é 1,49% superior ao registrado no ano anterior.
Com o registro simplificado de projetos, isso irá otimizar ações de profissionais e investidores da Construção Civil. Criar um ambiente mais favorável para investimentos e tornar Cuiabá uma cidade atrativa para novos projetos e empreendimentos.
“Com a eliminação da necessidade de aprovar projetos, as construções serão liberadas imediatamente. Esse registro, sem a necessidade de aprovação prévia, visa acelerar a liberação de construções, desburocratizar e destravar Cuiabá. O programa inclui o fim da outorga onerosa para edificações verticalizadas e a eliminação da obrigatoriedade de vagas de estacionamento nas novas obras, por isso promovem a verticalização e a liberdade de planejamento de obras na cidade”, afirma Brunini.